Agora vai. A municipalização da merenda escolar começa a
valer em janeiro de 2016 nos Centros Educacionais Municipais de Primeira
Infância (Cempis) de Mogi Mirim. Além disso, o processo será estendido a todas
as Escolas Municipais de Ensino Básico (Emebs). A informação foi confirmada
pela secretária de Educação Márcia Róttoli em entrevista ao jornal A COMARCA.
“Fiquei muito feliz de ter conseguido”, desabafou Márcia.
Dos quase 200 itens licitados pela Prefeitura para promover a municipalização
da merenda, apenas três enfrentaram problemas e ainda não estarão disponíveis
no começo do ano que vem. São eles o arroz, o açúcar e o óleo de cozinha. No
entanto, segundo a secretária de Educação, isso não será um obstáculo.
Márcia explicou que um cardápio nutricional já foi elaborado
para suprir a falta temporária desses itens. Entre a alimentação que será
distribuída nos Cempis está polenta, patinho moído, escondidinho de frango,
batata assada, caldo de feijão com carne moída, cenoura e laranja. Serão três
refeições diárias: Desjejum, almoço e café da tarde.
Márcia convenceu prefeito a estender merenda municipal para todas as escolas municipais (Arquivo/A COMARCA) |
Uma nova licitação para o dia 12 de janeiro está sendo
preparada pela Prefeitura para a contratação de fornecedores de arroz, açúcar e
óleo. “Era tanta burocracia que pensei que não fossemos conseguir”, admite
Márcia. “Foi um trabalho de equipe muito grande”, enalteceu.
A secretária de Educação ainda conseguiu convencer o
prefeito Gustavo Stupp (PDT) a estender a novidade à toda rede de ensino ainda
neste ano. Dessa forma, as Emebs já terão merenda municipal no retorno às
aulas, em fevereiro. Para manter o sistema funcionando, 13 merendeiras foram
contratadas por concurso público para trabalhar nas escolas e creches.
O contrato com a Angá Alimentação e Serviços já foi
encerrado, garante Márcia. A secretária de Educação lembra ainda que a merenda
municipalizada sairá 50% mais barata que a terceirizada. Será a primeira vez em
dez anos que a Prefeitura voltará a fornecer alimentação para toda a rede de
ensino municipal. A terceirização ocorreu no início do governo Carlos Nelson
Bueno (sem partido).
Por Flávio Magalhães
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