O Mogi Mirim começou a partida atuando de forma mais inteligente, protegendo a posse de bola e criando boas jogadas pelo meio. Aos 17 minutos, Cristian encontrou Nunes dentro da área, mas o camisa 9 chutou mal e a bola foi por cima do gol.
O mesmo centroavante teve outra grande oportunidade aos 32 minutos. Rodrigo avançou até a linha de fundo e levantou para a área. Nunes cabeceou com força e Neneca fez grande defesa. A partida já estava parada, porém, com a falta do atacante no zagueiro Caio Ruan.
Quando o jogo se encaminhava para o intervalo, o time mandante chegou ao seu gol. Em cobrança de escanteio, Alex Cazumba caprichou e Jânio desviou na primeira trave. A bola sobrou limpa para Emerson tocar ao fundo das redes.
O segundo tempo foi ainda mais grato com o Mogi Mirim. Aos 12 minutos, Alex Cazumba avançou pela esquerda, olhou para a área e levantou a bola. Régis teve tranquilidade para dominar e chutar forte, fazendo o segundo gol de seu time no jogo.
O placar adverso fez com que o Botafogo finalmente fosse ao ataque. Aos 16 minutos, Wesley arriscou de fora da área e, no rebote, a bola sobrou para Edno, que não desperdiçou e diminuiu.
O Mogi Mirim sentiu o gol e o time de Ribeirão Preto teve mais uma boa oportunidade aos 20 minutos. Gerley cruzou, Edno ajeitou para trás e Morais chutou com muito perigo. Deu sorte o goleiro Maringá pela bola ir para fora.
O Botafogo pressionou o adversário até o minuto final, mas o goleiro Maringá, bem como todo o sistema defensivo do clube mandante estava em um jogo especial e garantiram os três importantes pontos.
Com 40 minutos, o jogo ficou paralisado devido a uma confusão generalizada. Nunes e Preto Costa, do Mogi Mirim, acabaram expulsos, bem como Gladstone, do Botafogo. A confusão beneficiou o time de Ribeirão Preto, que com um a mais, foi para cima e conseguiu o segundo gol aos 54 minutos, em jogada individual de Wesley.
CALOTE
O árbitro Rodrigo D'Alonso Ferreira relatou na súmula da partida que nenhum membro da comissão de arbitragem recebeu o pagamento, que sempre fica a cargo do time mandante. Ele reitera que apenas o delegado e o assessor da partida receberam.
Essa não é a primeira vez que o Mogi tem esse tipo de problema. Logo na estreia da Série C, em jogo contra o São Bento, o árbitro Márcio Henrique de Gois relatou que a comissão, o motorista e o assessor não receberam os valores definidos que juntos somam R$ 6725.
Outro problema ocorreu na nona rodada, contra o Joinville. Segundo o árbitro José Ricardo Vasconcellos Laranjeira, a arbitragem foi paga, mas o clube mogimirano não pagou o delegado da partida, o analista de campo e o motorista da FPF.
O Mogi Mirim volta a campo no próximo sábado, às 15h30, para enfrentar o Tombense, novamente no estádio Vail Chaves, em Mogi Mirim. (com informações do Portal Futebol Interior)
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