Flávio Magalhães
Após o Congresso Nacional confirmar o adiamento das eleições e de alguns prazos do calendário eleitoral, os pré-candidatos a prefeito de Mogi Mirim ganharam mais tempo para definir suas articulações e alianças para o pleito de novembro. Até o momento, são nove possíveis “prefeituráveis” na disputa.
Recentemente, houve movimentações importantes. O PL, atualmente presidido pelo vereador Robertinho Tavares, decidiu que irá apoiar Danilo Zinetti (PSD) para a Prefeitura. Robertinho havia recebido outras propostas nos últimos meses, inclusive para ser candidato a vice-prefeito na chapa de André Mazon (PTB), seu colega de Legislativo.
No entanto, Robertinho deve mesmo tentar a reeleição nas próximas eleições. O apoio do PL a Zinetti significa também a desistência da cirurgiã dentista Juliana Mestriner em disputar o Executivo municipal. Ela estava trabalhando numa pré-candidatura desde o ano passado, mas acabou não concretizando a intenção de se candidatar ao cargo.
Ainda na oposição, o grupo político no entorno do ex-prefeito Paulo Silva (PDT) está em compasso de espera. Uma definição com base em pesquisas deve ser tomada nas próximas semanas. Inicialmente, a ideia era que Paulo Silva pudesse compor como vice do ex-vereador Luiz Guarnieri (PSB), mas o pedetista recuou.
Antes resistente à ideia de ser candidato quase 16 anos depois de deixar a Prefeitura, Paulo Silva tem sido convencido por aliados a encabeçar uma chapa que pode agregar partidos como PT, PSB e o MDB da vereadora Maria Helena Scudeler de Barros, potencial candidata a vice nesse cenário.
Pelo grupo da situação, reina a pré-candidatura de Carlos Nelson Bueno (PSDB) à reeleição, vista como natural. O prefeito tem evitado se posicionar como pré-candidato, de fato, mas já tem o apoio do DEM, presidido pelo advogado Thiago Toledo, e do Cidadania, do vereador Gerson Rossi Júnior.
Os pré-candidatos a prefeito de Mogi Mirim
ALOÍSIO BUENO (PSL)
O empresário de 52 anos busca viabilizar sua candidatura com o apoio de caciques do PSL, como o senador Major Olímpio e o deputado federal Junior Bozzella