Segundo informações das agências de notícias internacionais, o Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que as forças russas entraram no distrito de Obolon, a alguns quilômetros do centro de Kiev, de acordo com o jornal New York Times e a RTP.
O ministério também recomendou que os moradores se protejam em locais fechados. As autoridades municipais disseram que os moradores devem evitar operações militares ativas em Obolon.
Em uma rede social, o ministério disse ainda que os moradores devem “preparar coquetéis molotov” para deter os invasores.
A cidade disparou um alarme de ataque aéreo depois de ter sido atingida por mísseis no começo desta sexta-feira, segundo a TV ucraniana. O órgão local equivalente à prefeitura pediu para que as pessoas procurem os abrigos mais próximos.
O escritório de Direitos Humanos da ONU afirmou que há relatórios sobre pelo menos 127 vítimas civis na Ucrânia, sendo que 25 pessoas foram mortas e 102 feridas por causa de bombardeios aéreos. A porta-voz da entidade afirmou que esses números provavelmente são subestimados.
Na madrugada de quinta-feira, 25, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia. Os ataques foram concentrados, inicialmente, no leste do país, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes.
É o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial. Putin justificou a ação militar como proteção aos separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. A ONU pediu que ele recue e o presidente americano, Joe Biden, disse que guerra será catastrófica.
Com informações do Portal G1