Uma mulher teve que pagar mais de R$ 60 mil para que sequestradores liberassem o marido dela, um empresário guaçuano, que havia sido sequestrado em um posto de gasolina na SP-348 (Rodovia dos Bandeirantes), próximo a São Paulo, na manhã de quarta-feira,16.
Ele havia parado para abastecer no local quando foi abordado por uma quadrilha. A partir daí, a mulher passou a receber mensagens dos bandidos pelo WhatsApp, exigindo dinheiro, apesar das transferências por Pix já feitas pelo empresário. Desesperada, ela se dirigiu a uma agência bancária, no Centro de Mogi Guaçu, para levantar mais dinheiro e enviar aos sequestradores.
A princípio, os sequestradores exigiam R$ 10 mil para libertar o guaçuano e, ao contrário dos golpes do “falso sequestro”, neste caso, eles postavam vídeos da vítima no cativeiro para confirmar a veracidade das ameaças. No entanto, o gerente do banco, desconfiou da movimentação na conta do empresário e acionou a Polícia Militar (PM).
O tenente Dominihaki e os soldados Felipe e Sardinha foram chamados à agência bancária, onde conversaram com a mulher. Ela contou que começou a receber as mensagens de manhã. Nos textos, os bandidos falavam sobre o sequestro e ameaçavam o marido dela de morte caso não houvesse o pagamento do resgate.
Libertado
O tenente Dominihaki, após ouvir o relato da esposa do empresário, passou o caso ao delegado Dalton David Ferreira, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Mogi Guaçu, que entrou no caso. Imediatamente, ele acionou unidades da Polícia Civil da capital, inclusive a unidade antissequestro, para tentar chegar ao cativeiro do empresário.
Por volta das 21h, o delegado solicitou uma batida à Rua Serne do Campo, no Jardim Paulistano, também na capital. Policiais civis e equipes da 2ª Cia do 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) se deslocaram até o endereço.
Porém, antes que chegassem ao local indicado, encontraram a vítima, que havia acabado de ser libertada pelos sequestradores, na Estrada de Taipas, no Jaraguá, bairro da zona Norte da capital e próximo à Rodovia dos Bandeirantes.
Antes desse endereço, a Polícia havia investigado uma casa na Rua Deputado Vicente Penido, na Vila Guilherme, também na zona Norte, mas a informação era falsa. O caso agora está sendo investigado pela DIG, com apoio da Polícia Civil da capital.