O segundo dia da greve dos servidores públicos municipais de Mogi Mirim começou com mais uma manifestação convocada pelo sindicato da categoria, o Sinsep. Centenas de trabalhadores se reuniram novamente no Espaço Cidadão, em frente à Estação Educação, sede do Governo Municipal.
Ainda não houve entre o sindicato e a Administração Municipal. A pauta do dissídio, iniciada ainda no ano passado, reivindicava 11,09% de reajuste, sendo 6,09% de recomposição salarial e mais 5% de aumento real.
Outras pautas aprovadas em assembleias do Sinsep foram atendidas pela Prefeitura neste ano, como a instituição do cartão alimentação no valor de R$ 300 e o aumento da gratuidade da cesta básica para as menores faixas salariais. No entanto, o maior ponto de discordância é o índice de reajuste de 2%.
Na reunião entre representantes da Prefeitura e do Sinsep, realizada em meio aos protestos de terça-feira, o secretário de Governo, Massao Hito, explicou que a Prefeitura já disponibilizou todos os recursos que poderia para distribuir entre os servidores públicos e, que por uma decisão política do governo, a Prefeitura escolheu beneficiar mais os que ganham menos, como forma de se fazer uma maior justiça salarial.
Por outro lado, o presidente do Sinsep, David Barone, classifica como “irredutível” a proposta da Prefeitura. “Vamos continuar o movimento por tempo indeterminado. Enquanto a Administração não entender que os 2% não são condizentes com a realidade, vamos permanecer”, garantiu, em entrevista à imprensa, logo após a reunião de ontem.