Em ofício assinado pelo secretário municipal de Administração, Mauro Nunes Junior, e enviado ao presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim (Sinsep), David Barone, a Prefeitura afirma que a contraproposta feita pela categoria é “inviável para a atual realidade orçamentária do Município”. A greve do funcionalismo chegou ao 28º dia nesta segunda-feira, 25.
Na quarta-feira passada, 20, os grevistas decidiram decidiram propor 7% de reajuste e aumento do cartão alimentação para R$ 400. Além disso, reivindicam as propostas já feitas pela Administração Municipal anteriormente: abono de R$ 1.000 no salário a ser pago em junho, em parcela única, e o não desconto dos dias parados.
“Nossa última proposta de reajuste aos servidores já atingiu o limite legal de nossas responsabilidades e qualquer condição acima disso irá, certamente, comprometer a cidade”, alega a Prefeitura. Tal proposta contempla reajuste geral de 2%, cartão alimentação de R$ 350, 44 passes de ônibus para mais 350 servidores e o abono de R$ 1.000 em parcela única.
Além disso, a Administração Municipal justificou estar revendo investimentos e obras para poder viabilizar tais benefícios. Também argumentou que, com essa última proposta, a folha de pagamento crescerá cerca de 15%, resultando em um impacto financeiro de R$ 28 milhões ao ano.
Ao final do ofício, o secretário Mauro Nunes lista as demandas que vão impactar a folha de pagamento da Prefeitura, como a adequação do piso nacional do salário mínimo, a adequação do piso para agentes comunitários de saúde e agente de saúde, a adequação do piso nacional dos professores e novos adicionais por tempo de serviço (biênio, quinquênio e sexta parte).